Irmãs teresinenses presas com droga no estômago são soltas após pagamento fiança em SP
As irmãs Ingrid da Silva Castro e Agatha da Silva Castro, de 23 e 25 anos, tiveram a liberdade provisória concedida após a audiência de custódia no Tribunal Regional Federal da 3.º Região. As piauienses haviam sido presas, no dia 28 de maio, no Aeroporto Internacional de Guarulhos de São Paulo, ao tentarem embarcar para Paris com capsulas de cocaína no estômago.
A audiência de custódia foi realizada na sexta-feira (2), onde o Ministério Público Federal, considerou o fato de Agatha da Silva possuir duas filhas menores de 12 anos e se mostrou favorável à concessão de benefícios das irmãs.
“Considerando os interesses e necessidades das filhas menores que precisam ser atendidos, entendo que a concessão de liberdade provisória em favor da Sra. Agatha mostra-se mais benéfica e adequada a esta finalidade que a prisão domiciliar”, informou o juiz federal Alexey Süüsmann Pere, no termo da audiência de custódia.
Agatha e Ingrid tiveram que pagar como fiança um salário mínimo (R$ 1.320,00), cada, para serem postas em liberdade. Também foram impostas medidas cautelares como: proibição de saída do país durante o processo, de se ausentarem de suas residências por mais de oito dias sem a autorização da Justiça, precisam comparecer mensalmente ao Juízo para justificar suas atividades e manter seus endereços atualizados.
Desde a prisão, as piauienses ficaram internadas, para que a extração das cápsulas de entorpecentes fosse feita de modo assistido. Na quinta-feira (01) tiveram alta hospitalar e na sexta-feira (02), foram levadas até a presença do juiz para audiência de custódia.
Decisões anteriores
Anteriormente, o juiz federal Alexey Süüsmann Pere, da 2.º Vara Federal de Guarulhos, havia convertido a prisão das irmãs de flagrante para preventiva. Na decisão, o magistrado apontou que “elas foram flagradas no momento de deixar o país com considerável quantidade de entorpecente, portanto, com contato com grupo criminoso no exterior que poderia acolhê-las em face do risco de imposição de elevada penas, sendo evidente o perigo de evasão caso prematuramente colocadas em liberdade”
A defesa das irmãs chegou a solicitar a revogação da decisão de prisão preventiva e a concessão da liberdade provisória sem decretação de fiança, sendo o último pedido negado pelo juiz.
Fonte: Portal ClubeNews