
Estudante baleado em escola volta para UTI, confirma mãe; projétil continua alojado na coluna
O estudante João Lucas, baleado na cabeça em uma escola particular em Teresina (PI), voltou a ser hospitalizado, após breve momento na casa da família, na terça-feira (29). A suspeita de atirar nele é a ex-companheira.
O retorno ao hospital aconteceu durante a tarde, poucas horas após a mãe dele, Cleytiana Campelo, confirmar, pela manhã, que ele já estava em casa e que iria iniciar o processo de reabilitação.
João está traqueostomizado, sem movimentação nos membros e com a bala alojada na coluna. Ele foi baleado no dia 4 de dezembro de 2024 no refeitório da escola onde ele a ex-namorada estudavam no Centro da capital piauiense.
Em postagem nas redes sociais, ela escreveu que o João Lucas teve uma “intercorrência” e que iria passar por novos exames, mas não citou detalhes.
“Ele teve que voltar para UTI. Não é fácil, mas em nenhum momento eu perdi a minha fé. Sei que já já ele estará em casa novamente”, disse.
Ontem, a mãe declarou que o “diagnóstico é incurável, é grave”, mas que ela continua “firme na fé”, disse.
O TIRO DENTRO DA ESCOLA
O adolescente foi baleado no refeitório da unidade de ensino, por volta das 7h do dia 4 de dezembro de 2024. A suspeita de atirar é a ex-namorada do adolescente, também aluna da mesma escola. Na época do ato infracional, ela foi apreendida.
A alta médica foi confirmada pela mãe de João, Cleytiana Campelo. “João já está em casa e agora vamos começar a reabilitação. Cremos que, em nome de Jesus, tudo já deu certo. Até aqui o Senhor nos sustentou, nos amparou e a cada dia a gente vê uma ação de Deus na vida do João. A gente vê os movimentos voltando, eu só sou gratidão. As lágrimas são de felicidade por ter o meu filho em casa, de poder cuidar dele e de cada dia ele evoluindo mais”, disse.
O tiro atingiu a região da cabeça e o projétil permanece alojado na nuca, impossibilitando a remoção cirúrgica. Apesar do diagnóstico considerado incurável, a família mantém a fé na recuperação.
“A cada dia vejo uma evolução, por menor que seja. Eu sei que é o agir de Deus e que o Senhor está iluminando os olhos do entendimento dos médicos, para buscarem melhores estratégias para trabalhar na vida do meu filho”, diz.