Ex-PM que matou técnico em radiologia em Teresina vai a júri popular; família pede pena máxima
O ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros será julgado, na quarta-feira (10), às 8h, no Tribunal Popular do Júri de Teresina, seis anos após o assassinato do tecnólogo em radiologia Rudson Vieira Batista da Silva, ocorrido em um bar na zona norte da capital.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Rudson estava com amigos no Bar do Gil, no bairro Buenos Aires, na noite de 1º de dezembro de 2019, quando o então policial passou a importunar mulheres oferecendo bebidas de forma insistente.
A vítima pediu que ele parasse e, em seguida, Max Kellysson teria efetuado o disparo. Rudson morreu cinco dias depois em um hospital particular. Por esse crime, Max foi expulso dos quadros da Polícia Militar do Piauí.

A família de Rudson afirma que aguarda o júri com expectativa de que a punição seja a mais rigorosa. A advogada Ravennya Moreira, prima da vítima, diz que o julgamento representa um passo para reparar a perda.
“É uma dor imensurável. A ausência é sentida diariamente. A família clama para que a justiça seja feita e que a pena máxima, seja aplicada, porque Rudson teve a vida ceifada de forma covarde, com apenas 33 anos e um futuro inteiro pela frente”, declarou.
PRESO POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO
O ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros foi condenado a 11 anos de prisão por tentar matar a vizinha da ex-namorada. O crime aconteceu em 28 de agosto de 2022, em um condomínio na Zona Leste de Teresina. Segundo o processo, Max agredia a companheira quando ela fugiu e pediu ajuda à vizinha.

A vizinha abrigou a jovem, mas o ex-PM arrombou a porta e começou a espancá-la. A vítima tentou fugir pelo elevador, mas foi alcançada e imobilizada com um golpe de mata-leão.
Ela só não morreu porque um vizinho interveio, permitindo que escapasse e se abrigasse na portaria do prédio.
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