Mecânico atendia cliente quando foi atingido por bala perdida em Teresina
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) busca informações sobre suspeitos de envolvimento em uma troca de tiros após o mecânico Edivardino Lima de Araújo, de 58 anos, morrer na quinta-feira (25) após ser vítima de uma bala perdida. A vítima atendia um cliente quando foi alvejado por uma bala no tórax.
O crime ocorreu na rua Dr. Arêa Leão, no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina, por volta das 15h40.Uma câmera de segurança registrou o momento que o mecânico é alvejado. Ele estava conversando, do outro lado da rua, quando foi atingido com um disparo de arma de fogo. Edivardino caiu, se levantou e correu para a calçada em frente à sua oficina, onde caiu novamente e não conseguiu mais se levantar. Populares o socorreram em carro particular para o hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos.
O delegado Francisco Costa, o Barêtta, informou que o DHPP vai investigar se realmente ocorreu uma troca de tiros entre dois homens, cada um em uma motocicleta. Edivardino Lima atendia um cliente.
“Na realidade, a gente começa dizendo que a investigação se procede mediante uma lógica. Então a polícia não se convence de nada, ela duvida até da certeza. Portanto, a gente tem que investigar. As informações, inclusive colhidas por levantamento com familiares, foi que ele estava no local de trabalho dele, e dois indivíduos, cada um em uma moto, passaram com o de trás atirando no da frente, no momento em que ele atravessou para ir atender um cliente que estava fazendo um orçamento lá de um veículo que seria consertado na oficina dele, que ele é especializado em pintura de motos. Nesse momento ele foi atingido pelo projétil de arma de fogo, portanto nós estamos investigando”, relatou.
O delegado explicou que mesmo se comprovando que foi uma ocorrência de bala perdida, o autor irá responder pelo crime de homicídio.
“Se foi uma bala perdida, o Código Penal explica bem direitinho isso aí ele responde no mesmo ato como se ele quisesse matar, a vontade de matar, porque a pessoa que sai numa rua movimentada trocando o tiro com outro, evidentemente que ele assume o risco por inteiro ele tem a vontade e a consciência de praticar o crime”, destacou o delegado.
Ele disse que o DHPP busca mais informações sobre os suspeitos. “Temos algumas informações. Agora, essas informações precisam ser analisadas, precisam ser checadas e colocar o indivíduo que praticou o fato criminoso na cena do crime, sob pena da gente perder o fio da investigação”, finalizou.
Fonte: Cidadeverde.com