Desinteresse em lançar candidato sinaliza apoio do MDB a Marco Aurélio
Os deputados estaduais Henrique Pires e Ana Paula, “emedebistas da gema” têm ensaiado movimentos que almejam uma indicação do MDB para uma candidatura a prefeito de Teresina, mas suas manifestações são habilmente ignoradas porque a intenção é apoiar o deputado federal Marco Aurélio Sampaio que está em outro partido, o PSD.
Ouvidos moucos
A cúpula do MDB tem feito “ouvidos moucos” não apenas para os acenos dos dois deputados. Outras manifestações já foram detectadas, mas igualmente ignoradas
Queixas reservadas
O deputado Henrique Pires, especialmente, tem se queixado a correligionários que colocou o seu nome à disposição, mas não mereceu atenção.
Partido grande
Henrique tem dito a amigos que o MDB é um partido muito grande e de tradição para não ter um candidato a prefeito da capital do Estado.
Dois caciques
O MDB do Piauí tem atualmente dois caciques: o vice-governador Themístocles Filho e o senador Marcelo Castro.
Forte em Teresina
O diretório do MDB em Teresina, que indica candidato a prefeito ou referenda nome de outro partido, é controlado por Themístocles Filho, cujo filho, Marco Aurélio, tem afirmado que não abre mão da candidatura.
Tendência do MDB
A tendência do MDB, portanto, é apoiar Marco Aurélio, ou seja, um candidato do PSD, a menos que passe pela cabeça de alguém que Themístocles Filho tenha planos de não apoiar o filho.
Só pelo PSD
Marco Aurélio Sampaio só pode ser candidato pelo PSD.
Saindo de Teresina…
Péssimo exemplo
Lucas Moraes, prefeito de Bom Princípio, é um péssimo exemplo para jovens que sonham em administrar seu torrão natal algum dia.
Festeiro e arrogante
Administrando um município com pouco mais de 5 mil habitantes, Lucas Moraes quer gastar R$ 250 mil com show sob o pretexto de comemorar os 31 anos de emancipação do município.
Terra arrasada
Com uma administração precária, principalmente na saúde e educação, o festeiro e arrogante Lucas quer mandar gastar com bandas- sempre elas – e cantores que podem atestar o gasto que o dirigente quiser.
“Ponta no bolso”
Quando gestores fazem tanta questão de gastar dinheiro público com cantores e bandas, sempre há na população quem diga que essa é uma maneira de “botar uma ponta no bolso”.
Fica mais fácil
Os mesmos populares desconfiados explicam que é sempre mais “botar uma ponta boa no bolso” porque bandas e grupos musicais não têm problema de emitir uma nota a altura.
Para meditar…
Por que será que na zona sul as equipes de limpeza e capina não param e nas outras áreas o matagal toma conta das ruas e avenidas…